Quando apenas o pranto assiste
Ao fogo do gesto sinistro
Que avança pela calada
Até o mar chora
Perto da alma e do olhar
A liberdade é uma folha que resiste
E que esvoaça amedrontada
Na névoa da fome e da raiva
Um dia destes o sol trará
Uma terra toda
Cheia de tudo a nascer.
(ao povo de Timor Loro Sae, ano de 1999)
Belíssima e tocante simplicidade a dizer tudo em poucas palavras.
ResponderEliminarObrigada e Bjs.
M.M.