03/09/2012

Timor Loro Sae

Já quase nada importa
Quando apenas o pranto assiste
Ao fogo do gesto sinistro
Que avança pela calada

Até o mar chora
Perto da alma e do olhar

A liberdade é uma folha que resiste
E que esvoaça amedrontada
Na névoa da fome e da raiva

Um dia destes o sol trará
Uma terra toda
Cheia de tudo a nascer.



(ao povo de Timor Loro Sae, ano de 1999)

1 comentário:

  1. Belíssima e tocante simplicidade a dizer tudo em poucas palavras.
    Obrigada e Bjs.
    M.M.

    ResponderEliminar