do invólucro enxuto da quietude tingida
sai um pianista ferido
que brevemente
deixará uma pauta sem características de estudo
ou prefixo.
(sabes? tinha bastado que me dissesses que o tempo suspendera
a conversão modificada do amor
e a tinha trocado por uma palavra imprópria…)
não me apercebi do sopro irregular que a tarde escrevera nos rochedos
nos riachos
e nos casebres que eu costumava desenhar sem te dizer
mas que tu sabias.
agora
a caligrafia dos meus olhos é abundante como as tílias
e descobre regiões difíceis de catalogar
sem o auxílio parcial do silêncio.
..e onde pára o tal pianista ferido?
ResponderEliminare onde a pauta e a caligrafia dos seus olhos?
as mais das vezes, tenho a certeza, que o silêncio em quem tem a palavra.
Bjs.
M.M.
no comentário anterior, onde se lê ..." que o silêncio em quem tem" ...deve ler-se..." que o silêncio é quem tem"
ResponderEliminarMil desculpas
M.M.